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Cinema e Balde de Pipocas

Sejam bem-vindos ao "Cinema e Balde de Pipocas", um cantinho onde irei publicas as críticas aos filmes que vejo.

Cinema e Balde de Pipocas

Sejam bem-vindos ao "Cinema e Balde de Pipocas", um cantinho onde irei publicas as críticas aos filmes que vejo.

Crítica de Filme | The Hours (2002)

Drama

Cláudia P., 18.05.24

Título em português: As Horas

Realizador: Stephen Daldry

Elenco: Nicole Kidman, Julianne Moore, Meryl Streep, ...

Classificação: M/13

Duração: 1h54 min

 

Este filme é baseado no premiado e homónimo romance de Michael Cunninghan. Por sua vez, Cunninghan baseou-se na obra Mrs. Dalloway, de Virginia Woolf. 

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Recentemente (em Maio de 2024) entrou para o catálogo da Netflix.

A obra cinematográfica possui três protagonistas: Virginia (Nicole Kidman), a escritora do livro, baseada na história verídica da britânica, de mesmo nome; Laura Brown  (Julianne Moore), uma leitora; e Clarissa Vaughan (Meryl Streep), que assume o papel de personificação da personagem Clarissa Dalloway. Quanto à sua narrativa existe um grande espaço temporal entre estas mulheres: a história de Virginia desenvolve-se em 1923; a de Laura em 1951; e a de Clarissa em 2001. 

O filme passa-se num único dia (assim como na obra de Virginia Woolf) e desenrola-se com o passar das horas.

As três protagonistas, nos seus diferentes períodos históricos, sofrem de depressão.

Com excelentes interpretações, vale referir Nicole Kidman como Virginia Woolf, praticamente irreconhecível (só a reconheci pela voz).

Trata-se de uma obra cinematográfica que nos leva a reflectir sobre o estado de consciência em que estamos. 

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

Crítica de Série | Sweet Magnolias - 2º Temporada

Drama, Romance

Cláudia P., 16.05.24

Olá a todos! Hoje trago a minha opinião à segunda temporada de Sweet Magnolias.

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Sweet Magnolias é uma série (de 10 episódios) inspirada nos livros de Sherryl Woods e que está disponível no catálogo da Netflix.

Esta série segue a história de três amigas de infância, Madie (JoAnna Swisher), Helen (Brooke Elliot) e Dana Sue (Heather Headley), moradoras na cidade de Serenity, cidade no interior da Carolina do Sul. As três amigas são conhecidas como as doces magnólias.

A segunda temporada estreou no dia 4 de Fevereiro na Netflix e segue o ponto onde tinha ficado na temporada anterior. O público fica finalmente a saber quem estava envolvido no acidente, e como as três amigas vão lidar com este problema e outras escolhas que irão afectar as suas vidas pessoais. 

Assim como foi na primeira temporada, a segunda continua com o mesmo clima dramático e romântico que desperta a curiosidade do público e a vontade de ter uma grande amizade como as doces magnólias.

Quanto ao roteiro, a série preocupa-se em responder a perguntas deixadas na primeira temporada, também surpreende com alteração de pares românticos e introdução de novas personagens.

A sequência teve grandes acertos e também reviravoltas, o que nos faz ter mais vontade de assistir e também de a ver renovada.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

 

Ficha Técnica

Criado por: Sheryl J. Anderson

Elenco: JoAnna Garcia Swisher, Heather Headley, Broke Elliot, Justin Bruening, Chris Klein

Género: Drama, Romance

Classificação: M/13

Crítica de Filme | Where The Crawdads Sings (2022)

Drama

Cláudia P., 12.05.24

Título em português: A Rapariga Selvagem

Realizador: Olivia Newman 

Elenco: Daisy Edgar-Jones, Taylor John Smith, Harris Dickinson, Michael Hyatt, Sterling Macer Jr., Jojo Regina, Garret Dillahunt, Ahna O' Reilly e David Strathairn

Classificação: M/16

Duração: 2h05 min

 

A Rapariga Selvagem é baseado no romance de Delia Owens "Lá, Onde o Vento Chora", que vendeu mais de 12 milhões de cópias no mundo inteiro e, graças a esse sucesso, acabou por dar origem a uma longa-metragem com o nome de A Rapariga Selvagem.

Muitas vezes, os filmes baseados em livros sofrem muitas alterações, de forma, a tornar a obra cinematográfica mais apelativa. Neste caso, não saberei dizer se isto ocorreu ou não, pois ainda não li o livro. 

A Rapariga Selvagem está agora disponível no catálogo da Netflix.

 

Abandonada ainda menina, Kya é uma rapariga que cresceu nos pântanos da Carolina do Norte. Certo dia, é acusada de um homícidio de um rapaz abastado da cidade.

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O filme prende-nos do príncipio ao fim, com o público a perguntar-se se Kya é ou não a assassina. À medida que decorre o processo de homícidio, vamos também conhecendo a sua história de vida e por tudo aquilo que passou, tendo crescido sozinha.

Com a interpretação brilhante Daisy Edgar-Jones, que participou na minisérie Normal People

 

Trata-se de uma obra cinematográfica adorada pelo público, mas arrasada pela crítica, como se pode ver no website RottenTomatoes.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

Crítica de Filme | Lost In Translation (2003)

Drama

Cláudia P., 21.04.24

Título em português: O Amor É Um Lugar Estranho

Realizador: Sofia Coppola

Elenco: Bill Murray, Scarlett Johansson, Giovanni Ribisi, Anna Farris, ...

Classificação: M/13

Duração: 1h42 min

 

Lost In Translation voltou a entrar para o catálogo da Netflix em 2024.

A realizadora Sofia Coppola é filha de Francis Ford Coppola.

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Nesta longa-metragem, dois americanos (um ator e uma jovem) encontram-se em Tóquio e travam uma amizade improvável.

As interpretações são fantásticas e o que nos prende ao filme são os dois atores principais (Bill Murray e Scarlett Johansson).

Passado em Tóquio, onde há muitas cores vibrantes nas ruas, mas onde também se sentem muito as diferenças culturais.

Este é um filme que merece ser visto e revisto, devido à simplicidade da história, mas complexo, em relação à personalidade das suas personagens.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

Crítica de Filme | Anyone But You (2023)

Comédia romântica

Cláudia P., 30.03.24

Olá a todos! Estou de volta ao blogue para mais uma crítica a um filme.

 

Título em português: Todos Menos Tu

Realizador: Will Gluck

Elenco: Sydney Sweeney, Glen Powell, ...

Classificação: M/12

Duração: 1h43 min

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Todos Menos Tu é uma longa-metragem, realizada por Will Gluck e escrita por Ilana Wolpert e Will Gluck. Tem como protagonistas Sydney Sweeney e Glen Powell.

Depois de um primeiro encontro fantástico, a atração de Bea e Ben torna-se gelada, até que se reencontram numa festa. Como em breve irá ocorrer um casamento entre pessoas próximas dos dois, eles decidem fazer o que um adulto maduro faria!

Os dois protagonistas desempenham um papel satisfatório e o filme torna-se engraçado de se ver.

É verdade que as comédias românticas são sempre muito parecidas (sabe-se como começa e como irá acabar) e também estão cheias de clichés. Na verdade, trata-se de um género barato e como tal, cada vez há mais.

Todos Menos Tu é uma divertida comédia romântica, com cenários bonitos, mas que não traz nada de novo ao género.

⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

Crítica de Série | Sweet Magnolias - 1º Temporada

Romance, Drama

Cláudia P., 28.02.24

Olá a todos! Hoje trago a minha opinião a uma série, que está disponível no catálogo da Netflix.

Sweet Magnolias é adaptado nos romances de Sherryl Woods e estreou na Netflix a 19 de Maio de 2020. Atualmente, a série encontra-se na sua terceira temporada, mas já foi renovada para uma quarta.

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A série acompanha três amigas (Maddie, Helen e Dana Sue) que são próximas desde a escola secundária e que vivem na Carolina do Sul, nos EUA. A série aborda ainda os dramas de cada uma das amigas, Maddie está a passar por um divórcio, Helen quer muito um filho e Dana Sue tenta estar presente para a filha (que está na idade da adolescência). 

Um dia, Helen compra uma propriedade e com a ajuda das amigas, irá transformar essa propriedade num spa, o que faz com que se altere a rotina de cada uma das amigas e também dos vizinhos. Nenhuma tem experiência nesta área, Maddie não trabalha desde que teve os três filhos (sendo formada em Marketing), Helen é advogada e Dana Sue, uma chef. 

Sweet Magnolias é uma produção muito cuidada, com destaque na fotografia e no enredo, tendo como principal tema a amizade e também o amor. O público feminino poderá gostar muito deste enredo.

O enredo também está muito bem elaborado.

Sweet Magnolias possui um elenco feminino brilhante, mas o elenco masculino também não está nada atrás, destaque para Chris Klein (conhecido pelo seu papel em American Pie) e Justin Bruening (que participou em Anatomia de Grey). 

Com certeza, trata-se de uma série que todos deveriam ver.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

 

Ficha Técnica

Criado por: Sheryl J. Anderson

Elenco: JoAnna Garcia Swisher, Heather Headley, Broke Elliot, Justin Bruening, Chris Klein

Género: Romance, Drama

Classificação: M/13

Crítica de Minissérie | Wednesday (2022)

Cláudia P., 06.01.24

Olá a todos! Que tenham um excelente ano de 2024, repleto de muito filmes e séries. Hoje trago a crítica à mais recente minissérie que vi e que está disponível na Netflix. 

 

Wednesday é uma minissérie de 8 episódios, criada por Alfred Gough e Miles Millar, no seu elenco constam estrelas como Jenna Ortega, Emma Myers, Hunter Doohan, Percy Hynes White, Joy Sunday, entre outras. 

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A minissérie acompanha Wednesday Addams (sim, a filha mais velha da familia Addams) que acaba sendo transferida para a Academia Nevermore, onde vai ter que resolver um mistério que a envolve. 

Apesar do seu enredo sombrio, a obra conta com elementos para os mais adolescentes.

A minissérie destaca-se pelo seu perfeito elenco, com jovens estrelas e outras já bem conhecidas do público. Jenna Ortega é Wednesday Addams, e esta consegue interpretar uma Wednesday perfeita, misteriosa, mas que com o desenrolar da série, irá evoluir.

Para concluir, esta é uma minissérie que se vê num fim de semana. Já está confirmada uma segunda temporada.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

Crítica de Filme | Castle In The Sky (1986)

Animação, Aventura

Cláudia P., 26.12.23

Olá a todos! Nesta minha nova saga de ver os filmes do Studio Ghibli por ordem de lançamento, trago-vos a crítica ao seu primeiro filme oficial.

Após o sucesso comercial de Nausicaä do Vale do Vento (1984), o realizador japonês Hayao Miyazaki decidiu fundar o seu próprio estúdio de animação. Juntamente com o seu colaborador, o também realizador Isao Takahata, e o produtor Toshio Suzuki, o estúdio foi fundado a 15 de Junho de 1985. 

O seu filme de estreia chama-se O Castelo no Céu (1986). 

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No seu enredo acompanhamos a aventura de Pazu, um jovem mineiro, que um dia vê uma rapariga a cair do céu, como se estivesse a flutuar e resolve ajudá-la. A rapariga, de nome Sheeta, é perseguida por piratas e militares. Ambos estão atrás do seu colar, que possui poderes mágicos. Mais tarde, descobrimos que Sheeta é a princesa descendente de uma civilização chamada Laputa. 

O pai de Pazu acreditava nesta existência, afirmando que a tinha visto numa das suas aventuras como aviador, porém nunca ninguém acreditou nele. Sendo assim, Pazu tem interesse em descobrir este castelo no céu, de modo a poder limpar a imagem do seu progenitor.

Neste filme, não só encontramos a linda amizade de dois protagonistas muito novos, como a antiga civilização que outrora foi muito poderosa, se encontra, atualmente, deserta e em ruínas. Mas que ainda possui um tremendo poder.

O Castelo no Céu não é muito conhecido no Ocidente, mas é um dos mais populares no Japão.

Com uma grande importância histórica, por ser o primeiro filme do estúdio, O Castelo no Céu é um dos que devem ser vistos e revistos.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

 

Ficha Técnica

Título em português: O Castelo no Céu

Realizado por: Hayao Miyazaki

Elenco: Mayumi Tanaka, Keiko Yokozawa, Kotoe Hatsui, Minori Terada

Classificação: M/7

Duração: 2h04 min

Crítica de Filme | Nausicaä do Vale do Vento (1984)

Animação

Cláudia P., 10.12.23

Nausicaä do Vale do Vento é um filme de animação japonês do escritor, diretor e ilustrador Hayao Miyasaki, baseado num mangá de mesmo nome publicado em 1982 nas páginas da revista Animapage. O lançamento da longa-metragem deu-se antes da fundação do Studio Ghibli, que posteriormente adquiriu os seus direitos.

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Sinopse: Após os Sete Dias de Fogo, uma guerra que destruiu a civilização humana e a maior parte do ecossistema da Terra, surge uma floresta que exala gases venenosos. Apenas insetos e um ser conhecido como Ohmu vivem por lá. Nausicaä, filha do rei do Vale do Vento, tem o estranho poder de conseguir sentir o que a floresta sente e se vê obrigada a sair em uma jornada para tentar evitar outra guerra devastadora (Studio Ghibli Brasil).

Com uma animação belíssima, possui ainda uma mensagem ambientalista. No entanto, há pontos que não são abordados.

Nausicaä do Vale do Vento é um filme bom, mas talvez por se ter tratado da primeira obra de Hayao Miyazaki fica um pouco além das expectativas. Mas podemos sempre ver e rever que a magia não se extingue.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

 

Ficha Técnica

Título original: Kaze no Tani no Naushika

Realizado por: Hayao Miyasaki

Classificação: M/10

Duração: 1h57 min

Crítica de Filme | Não Devíamos ter Crescido (2021)

Drama

Cláudia P., 03.12.23

Não Devíamos ter Crescido é um filme japonês e está disponível no catálogo da Netflix, escrito Ryô Takada e com realização de Yoshihiro Mori e Hayato Kawai. A longa-metragem possui um enredo melancólico e faz-nos questionar sobre a vida adulta e as nossas expectativas para esta fase.

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Sato (Mirai Moriyama) é um homem com cerca de 40 anos e com boas condições financeiras, mas que se sente frustado na sua vida adulta, o que o leva a refletir sobre relacionamentos passados e as escolhas.

O filme possui uma capacidade visual, muito bem escolhida, cenas lentas e sendo passada na cidade de Tóquio é visualmente atrativa.

Resumindo, a obra cinematográfica não é ruim e é bem realista. De realçar a beleza da fotografia, mas que poderia ter sido mais breve cortando algumas cenas não essenciais para o enredo.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐ em 10

 

Ficha Técnica

Título original: We Couldn't Become Adults

Realizado por: Yoshihiro Mori e Hayato Kawai

Elenco: Mirai Moriyama, Sairi Ito, Masahiro Higashide

Classificação: M/13

Duração: 2h04 min